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DEZ
18
18 DEZ 2018
SAÚDE
Boletim de Vigilância em Saúde: Esquistossomose
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Introdução

No Brasil a esquistossomose foi introduzida por meio de tráfico de escravos, que ingressaram no país principalmente pelos portos de Recife e Salvador para trabalharem nas lavouras de cana-de-açúcar. No Século XVII, com início do ciclo do ouro e diamante um fluxo migratório intenso introduziu a endemia em Minas Gerais, uma vez introduzida encontrou condições favoráveis à transmissão, constituindo hoje um importante problema de saúde pública, especialmente nas regiões Nordeste e Sudeste do País.

A esquistossomose é endêmica em vasta extensão do território nacional, no Brasil estima-se que cerca de seis milhões de indivíduos estejam infectados e 25 milhões expostos ao risco de contrair a doença. Ela ocorre principalmente nas localidades sem saneamento ou com saneamento básico inadequado, sendo adquirida através da pele e mucosas em consequência do contato humano com águas contendo formas infectantes do S. mansoni. A transmissão da doença depende da presença do homem infectado, excretando ovos do helminto pelas fezes, e dos caramujos aquáticos, que atuam como hospedeiros intermediários, liberando larvas infectantes do verme nas coleções hídricas utilizadas pelos seres humanos.

Outros fatores, além do saneamento, atuam como condicionantes e contribuem para ocorrência da esquistossomose numa localidade, destacando o nível socioeconômico, ocupação, lazer, grau de educação e informação da população exposta ao risco da doença.

O controle desta doença depende de várias ações preventivas como o diagnóstico precoce e tratamento oportuno, vigilância e controle dos hospedeiros intermediários, ações educativas em saúde, ações de saneamento para modificação das condições domiciliares e ambientais favoráveis à transmissão.

No Brasil o surgimento de um programa de controle específico para a doença ocorreu em 1975, sendo na década de 1980 foi substituído pelo Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) que é utilizado até os dias de hoje. As atividades do PCE devem ser realizadas em âmbito municipal, como delimitação demográfica, inquéritos coproscópico censitários, tratamento dos infectados, controle de planorbídeos, medidas de saneamento ambiental, educação em saúde, vigilância epidemiológica e alimentação anual do Sistema de Informações do PCE (SISPCE).

O presente boletim tem como objetivo demostrar o trabalho realizado pela Vigilância em Saúde do trabalho epidemiológico no controle da esquistossomose e sistematizar o conhecimento sobre a doença, fornecendo orientações técnicas para os profissionais da saúde e expor as medidas de diagnóstico e controle da doença no nosso município.

Faça o download do Boletim logo abaixo.

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