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NOV
29
29 NOV 2019
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher.
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Momento histórico para as mulheres serranas!

Com a participação do poder público e organizações de representação da sociedade civil, foi criada em Serro a Rede Municipal de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher.

Iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, a reunião aconteceu na sede do CRAS em 28 de novembro e contou com a participação da assistente social e ex-coordenadora de políticas para mulheres, da Prefeitura de Nova Lima, Maria de Lourdes Borges. Reconhecida pelo seu trabalho, Maria de Lourdes falou sobre a natureza e os objetivos da REDE.

O movimento tem por objetivo promover a discussão sobre a violência contra a mulher, por meio de uma rede de trabalho, em parceria com os órgãos públicos e a sociedade civil organizada.

Nos encontros periódicos, serão discutidas estratégias para criar projetos de fortalecimento, intervenção e aprimoramento de ações públicas, em prol dos direitos humanos das mulheres.

Entre as entidades participantes da REDE em Serro estão a Prefeitura Municipal de Serro, por meio da Vice Prefeita, Guilhermina Brandão Simões, representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Secretaria Municipal de Administração, Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer, Secretaria Municipal de Agricultura, Procuradoria Jurídica, PMMG, ACESSUAS, Fundação CRIASER, Conselho Municipal de Assistência Social, CRAS, CREAS, INSS, Apae, Iphan, Hospital Casa de Caridade Santa Tereza, Policlínica, Secretaria de Saúde, Vigilância em Saúde, Casa de Acolhimento e Museu Regional Casa dos Ottoni.

O próximo encontro da REDE será realizado no CRAS, dia 16 de dezembro.

O QUE É A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) a define como qualquer ação ou omissão praticada contra a mulher, baseada no gênero, que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral.

A violência doméstica e familiar pode ocorrer no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família ou em qualquer relação íntima de afeto.

Violência contra a mulher — é qualquer conduta — ação ou omissão — de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato da vítima ser mulher e que cause danos, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.

Violência de gênero — violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.

Violência doméstica — quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação

TIPOS DE VIOLÊNCIA

Violência física: ação ou omissão que coloque em risco ou cause danos à integridade física de uma pessoa.

Violência moral: ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.

Violência patrimonial — ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.

Violência psicológica — ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.

Violência sexual — ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.

FIQUE POR DENTRO!

O dia 6 de dezembro foi instituído no Brasil, pela Lei 11.489/2007, como Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

A data remete a um evento ocorrido em 1989, em Montreal, no Canadá. Marc Lepine, um jovem de 25 anos, invadiu uma aula da Escola Politécnica. Ele ordenou que os homens se retirassem e começou a atirar assassinando 14 mulheres. O rapaz suicidou-se em seguida.

Marc deixou uma carta justificando o ato: não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente masculino.

O crime mobilizou a opinião pública e promoveu um debate sobre desigualdades entre homens e mulheres e motivou um grupo de homens canadenses a criar a Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign).

O movimento cresceu e hoje tem a missão de promover a igualdade de gênero, relacionamentos saudáveis e uma nova visão de masculinidade.

O laço branco foi adotado como símbolo e lema de jamais cometer um ato violento contra as mulheres e de não fechar os olhos frente a essa violência.

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