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OUT
07
07 OUT 2021
CULTURA
Nossa Senhora do Rosário em Serro: fé, tradição e patrimônio histórico-cultural
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O dia 07 de outubro é marcado com o dia de comemoração de Nossa Senhora do Rosário, um dos símbolos maiores de fé de inúmeros serranos.

A devoção à Nossa Senhora do Rosário atrai, ao longo do ano, inúmeros visitantes, devotos e curiosos acerca de sua história, tradições envolvidas na celebração de sua Festa e a aura mística que envolve a Santa.

No primeiro fim de semana do mês de julho, ocorre a Festa do Rosário, momento ímpar de tradição e cultura, que somados a fé fervorosa e pulsante, arraigadas na comunidade serrana e nos Grupos Tradicionais Folclóricos, se destaca nacionalmente como uma das mais genuínas expressões de fé, cultura e tradição popular em nosso país. 

Voltando um pouco na tricentenária história de Serro, temos como marco da 1ª celebração em louvor a Nossa Senhora do Rosário, no ano de 1758, como consta em registros históricos.

Desde 1716 a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário existe no Serro, tendo seu compromisso/estatuto escrito em 1728 e aprovado pelo bispo do Rio de janeiro em 1729. 

A construção da capela do Rosário no antigo morro da Abadia, próxima à fonte do Lobo, no alto da vila, foi um projeto que levou muitos anos de planejamento a fim de promover o levantamento de um patrimônio ou fábrica que pudessem justificar sua edificação. 

No dia 15 de outubro de 1758, os irmãos do Rosário escreveram no livro de Registro de Concordatas o fim das obras em seu templo, depois da vistoria do padre visitador da Diocese de Mariana, José Santos, que esteve no templo no mês de setembro daquele ano. 

Com isso, o antigo morro da Abadia tornou-se aos poucos, o morro do Rosário.

Se por um lado o crescimento urbano da Vila do Príncipe avançava da rua do Corte para o caminho de Rita de Godoy ou da Santa Rita, por outro, após a construção da capela do Rosário, outra rota de aforamentos foi se fazendo, pelos caminhos da rua do Corte para o Rosário, como comprovam os aforamentos de 1773. 

O adensamento populacional no entorno da capela do Rosário estabeleceu novas relações dos moradores com a Vila do Príncipe. 

No ano de 1812 o lançamento predial e tributário do Senado da Câmara registrou que na Vila do Príncipe havia 546 casas (SILVA, 1928, p. 50), sendo que o morro do Rosário totalizava 27 casas, 13 do lado direito e 14 do lado esquerdo do largo que se fez no adro da capela.

Isso explica que a nova centralidade devocional se desenvolveu no morro do Rosário, permitindo novo trânsito entre a Matriz da Vila do Príncipe e sua capela filial.


Fonte: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio – Experimente Serro
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