A vacinação é uma das principais ações de controle da raiva em áreas urbanas, responsável pela diminuição do número de casos de raiva canina e felina e, consequentemente, raiva humana. A única forma de controlar a doença é por meio de vacinação anual. É muito importante, pois, a doença não tem cura. Ela mata os animais e os seres humanos.
A recomendação é que, no dia da campanha na sua localidade, os cães estejam com coleira e com guia. Os gatos devem estar presos em caixas de transporte apropriadas, para evitar a fuga. Já os animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira.
Por ser uma ação da Saúde Pública, fica mantida a recomendação de vacinar cães e gatos a partir dos 3 meses de idade. No filhote, é recomendado o reforço da vacina após 30 dias, para conferir a proteção, além da revacinação anual.
Devem ser vacinados, unicamente, animais em bom estado de saúde, pois os doentes, malnutridos e fracos não respondem satisfatoriamente à imunização.
Se, no momento da campanha, o animal apresentar contraindicação de vacinação, é recomendado entrar em contato com a Vigilância em Saúde, para posteriormente, realizar a vacinação.
Alguns animais podem apresentar reações locais, como por exemplo, pequena febre, dor e edema. Um percentual pequeno de outros animais pode apresentar reações alérgicas, que variam o grau de intensidade e de gravidade. Algumas dessas reações desaparecem sozinhas, após 3 dias da vacinação, como sonolência, febre e dor musculares. Se o animal apresentar algum desses sintomas após a vacinação, é recomendado entrar em contato com a Vigilância em Saúde.
A vacinação é uma das mais importantes medidas para a prevenção e controle da doença. Outras medidas também são importantes, tais como:
• Manter o animal domiciliado e levá-lo para passear somente com coleira e guia, evitando contato com animais desconhecidos.
• Não mexer em cães e gatos desconhecidos para prevenir agressão.
• Ao ser mordido ou arranhado por um cão ou gato, lave bem o local com água e sabão e procure orientação médica na Unidade de Saúde mais próxima.
• Em especial, para os gatos, deve-se cuidar para que não saiam à noite para locais abertos evitando contato com morcegos, que também podem transmitir a raiva.
Fique atento ao cronograma!